segunda-feira, 2 de julho de 2012

Cogumelos e Vico Crocco na Estilo Zaffari

Uma matéria mais saborosa do que a outra de escrever!



quinta-feira, 22 de março de 2012

Saladas pra revista "Estilo Zaffari"

Matéria que adorei escrever, com ótimas receitas de Carlos Kristensen, Luciano Lunkes e Neka Menna Bareto.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Matéria Jovens chefs pra "Estilo Zaffari"

Marcelo Schambeck e Elisa Prenna me contaram lindas histórias de vida e cozinha.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Matéria sobre Queijos pra "Estilo Zaffari"

Nessa matéria, mergulhei fundo no rechaud pra contar muitos detalhes dos queijos, um universo gigantesco de delícias e maravilhosas informações.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Para ler e comer "Mil dias na Toscana"

Na viagem de julho para a Costa do Sauípe não quis levar “As correções”, do Jonathan Franzen, é um livrão pesado pra carregar na mala e eu queria uma leitura mais leve também. Assim, comprei, no aeroporto de Salvador, “Mil dias em Veneza”, da jornalista e chef Marlena de Blasi, sem grandes expectativas. Pois me apaixonei e, na volta, depois de terminar “As correções” (um dos melhores livros que li), devorei o livro posterior dela, “Mil dias na Toscana”, que é ainda mais bonito. E comprei agora “Um verão na Sicília”, vou ler depois de “2666”, do Roberto Bolaño e de "O segredo de Frida Kahlo", de Francisco Haghenbeck, que já estavam na fila...
A Marlena tem o dom pras panelas e as palavras e dá dicas de comidas maravilhosas. Neste sábado testei assar uma ave com folhas de repolho, bacon e maçãs inteiras na fôrma. Usei repolho roxo, que combina muito bem com qualquer ave, e usei frango caipira. Ficou estupendo de tão bom. A foto não ficou bonita, mas dá pra ter uma ideia do prato. A carne fica super macia e a combinação com o repolho tostado e as maças suculentas é perfeita.
Vejam o trecho do livro com a dica do prato, que é com faisão, mas ficou ótimo com o frango também, caipira, sempre caipira, frango de granja não vale!
Pupa diz que assou os faisões enrolados em folhas de repolho, cada um amarrado pelo meio com uma fatia grossa de pancetta, e que as untou apenas com seu escasso e substancioso caldo. Mas, embaixo dos faisões, encontramos maçãs assadas ainda inteiras, as cascas quase explodindo, os aromas de sua polpa macia encantando o ar.
- Durante o cozimento – explica Pupa -, o repolho e a maçã mantém umedecidas a carne das avez, que costuma ser seca. ‘É un Vecchio trucco’, um velho truque, para assar coelhos, codornas e outras aves selvagens. O sabor da carne é intensificado pelo suco doce das maçãs que estão por baixo, enquanto o sabor defumado do bacon penetra pela parte de cima.
“Mil dias na Toscana”, de Marlena de Blasi – Editora Sextante, RJ, 2010.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Molho de tomate "coringão"

Inventei esse molho que é um verdadeiro coringa, se adapta muito bem em vários pratos, como spaghetti com molho de tomate, a bolonhesa, lasanha de berinjela, farfalle com brócolis e outros. Super fácil e prático, e bem leve, veja a receita:
Bater no liquidificador uma lata de tomates pelados (os chefs aprovam essas fantásticas latas!), 1/4 da medida da lata de água, 1 cebola grande partida em quatro e dois dentes de alho. Levar ao fogo numa panela até ferver; depois cozinhar em fogo brando por 20 a 30 minutos. Se necessário, acrescentar mais um pouco de água. Tempere a gosto, com sal, pimenta preta moída ou caiena. Está pronto!
Para o spaghetti com molho de tomate só junte uma folhinhas de manjericão (foto ao lado) na hora de servir. E regue tudo com bastante azeite de oliva extra-virgem, claro.
Para o spaghetti a bolonhesa (foto acima), junte carne moída ao molho no final do cozimento e deixe ferver tudo junto por mais alguns minutos. Se preferir, doure a carne em azeite de oliva (pra cozinhar eu gosto muito do azeite das latinhas da marca Dona Maria, com cebola, com ervas finas, etc) e junte o molho para uma fervura juntos. Junte o bolonhesa ao spaghetti.
Para a lasanha de berinjela (foto abaixo), arrumar as fatias de berinjela, previamente descascadas e deixadas de molho em água (de preferência na geladeira por uma noite, mas se não tiver tempo, pode deixar uns 30 minutos de molho, trocando a água pelo menos duas ou três vezes), num refratário e ir alternando com camadas do molho bolonhesa (pode usar só o molho de tomate puro, fica mais leve e muito gostoso também) e fatias de queijo, mais berinjela, molho e queijo. Por último, queijo ralado e azeite de oliva. Levar ao forno até gratinar.
Para o farfalle com brócolis, juntar brócolis em raminhos pequenos ao molho de tomate no final do cozimento e deixar ferver tudo junto por 1 minuto. Juntar o molho ao farfalle cozido e servir com azeite de oliva extra-virgem e queijo ralado. Se gostar, pode fritar um pouquinho de bacon ou salame italiano em pedacinhos para juntar também ao molho de tomate com brócolis.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Conversa de livros no FB

Estava falando de livros no FB da Luíza Estima agora e lembrei da conversa com a Cláudia Laitano na gravação do "Café TVCOM" no Le Monde Villa Lina. Comentávamos que muita gente se queixa de que não há bons autores hoje em dia, mas acho que é a síndrome que nos fala o Woody Allen, em "Meia-noite em Paris", de sempre achar que um tempo passado foi melhor. Temos, sim, excelentes autores contemporâneos. Semana retrasada terminei "O 11o mandamento", do indiano Abraham Verghese, e é um big romance. A Cláudia recomendou no programa "Liberdade", do Jonathan Franzen. Comprei o livro anterior dele, "Correções" e começo a ler depois da Aghata Christie, "O homem do terno marrom", uma delícia. Gosto de ir intercalando os de hoje e os de ontem. Semana passada fui de Simenon, "A casa do canal", muito, muito bom, e "O anatomista", que o Faraco me indicou, um livrinho estupendo, do argentino Federico Andahazi, nascido em 1963. E o que dizer do Le Carré, que continua em grande forma? Li recentemente o seu último livro "O homem mais procurado", que segue no fio condutor de "O jardineiro fiel", denúncia com uma delicadeza sem par. E o Ian McEwan? "Solar" com seu anti-herói Prêmio Nobel é divertidíssimo e ferino. E o Mia Couto? E o outro africano, Coetzee? A Cláudia, tempos atrás, indicou dele "Desonra", fantástico. São livros que a gente devora, de autores que nos falam com mestria do nosso tempo, das nossas mazelas, dores e angústias. Outro dia li uma matéria sobre a nova geração dos autores portugueses e fiquei louca pra já comprar. Só discordo que não tenhamos contemporâneos à altura no Brasil: acho o Milton Hatoum excelente. Gostei muito do "Leite derramado" do Chico Buarque; dos nossos gaúchos adoro a Monique Revillion e o Rafael Bán Jacobsen. Enfim, a lista é grande, afortunadamente, temos muito pra ler dos autores de hoje e de ontem.