quarta-feira, 31 de março de 2010

Exuberância = paineiras em flor


Na Zona Sul de Porto Alegre.

Sarau literário no Iaiá Bistrô


Estava muito concorrido o sarau da Cris Macedo ontem à noite no Iaiá Bistrô. Poemas de Renato Mattos Motta e as delícias da cozinha de Daniela Craydi. Acesse o site do Iaiá pra conferir - e tem novidades no cardápio, como a Galinhada com Pequi e as novas cervejas artesanais. O bolinho de peixe continua dos Deuses.

terça-feira, 30 de março de 2010

Receitas da França em sua casa

Rejane Martins dá a dica da chef Valérie Lafay que está atendendo encomendas de seus produtos e também organiza eventos exclusivos.

A partir de receitas da culinária tradicional francesa, com especial atenção aos temperos dos campos provençais, a chef oferece pastas, terrines, quiches e clafoutis para você ter em casa e saborear em família ou com amigos. Os preços são muito acessíveis e variam entre R$ 13 e R$ 30 + taxa de entrega, que varia conforme a região. Os produtos são frescos e preparados sob encomenda no mesmo dia do pedido, por isso a entrega deve ser programada com antecedência. Não trabalhamos com produtos congelados.
Encomendas pelo e-mail francecuisine2004@yahoo.com.br, celular (51) 9609 4990 ou tel.: 3061 1323.
Confira o menu atual:
Caviar d’aubergine – 250g – R$ 13,00
Tradicional receita provençal, esta pasta é condimentada e o uso das sementes de beringela lembram a textura do caviar. Usa-se sobre pães e torradas.
Caviar de courgette à la menthe – 250g – R$ 13,00
Mesmo processo e uso do caviar de beringela, mas com base de abobrinha verde e ervas frescas como base. O sabor é mais suave e marcado pelo perfume de hortelã.
Vinaigrette de légumes au curry – 250g – R$ 13,00
Uma vinagrete com consistência para ser servida sozinha, sobre pães, cuscuz, arroz ou folhas verdes. É leve e aromática. Entre seus ingredientes estão tomate, abobrinha verde, hortelã, cebolão, aipo, curry, iogurte e limão.
Dip éxotique – 250g – R$ 15,00
Uma pasta com criação exclusiva da chef. A base é mantida em segredo e é realmente inusitada com aroma e sabor fora do comum. Os temperos incluem curry amarelo, azeite de oliva, tomilho, segurelha, alecrim, açúcar de palmeira e pimenta.
Tapenade verte – 250g – R$ 16,00
A tapenade é uma receita típica da região de Provence, no sul da França. O nome desta pasta a base de azeitonas, anchovas, alcaparras e alho, vem de tapéno, que em provençal quer dizer alcaparra (câpres em francês).
Tapenade noir – 250g – R$ 18,00
Mesma receita da tapenade verde, porém com uso de azeitonas pretas.
Terrine de campagne - 400g – R$ 30,00
Terrina é um tipo de bolo salgado tradicionalíssimo na França em que se utilizam vários tipos de carne (porco, coelho, pato), muitas ervas e temperos. O resultado é irresistível, saboroso e consistente. Sobre uma fatia de baguete acompanhado por um bom vinho é uma excelente entrada ou petisco de fim de tarde. Para muitos, já é uma refeição.
Terrine de légumes - 500g – R$ 25,00
Para quem não come carnes, está é uma opção saborosa e igualemnte tentadora. A chef utiiliza legumes da estação, condimentados com ervas frescas e assados ao forno. Pode er consumida quente ou bem fria com pães. Neste caso recomenda-se espumante ou vinho branco para acompanhar.
Quiche Lorraine - (6 unidades) - R$ 30,00
A origem da quiche lorraine data do século XVI, na cidade de Lorraine, na França. O nome é influência do "kuchen" alemão, e denomina as tortinhas doces e salgadas feitas no formato da quiche lorraine e com a massa esfarelada que, na gastronomia francesa, recebe o nome de "pâte brisée" quando salgada e "patê sucrée" quando doce. A quiche Lorraine tem recheio de creme de natas e ovos, queijo, bacon e perfume de noz moscada.
Quiche provençal - (6 unidades) - R$ 25,00
Massa "briseé" assada em forminhas com recheio de creme de leite,ovos, pimenta e noz moscada sobre alho-poró, tomate, cebolas e ervas da Provença.
Clafoutis de ameixas vermelhas (8 fatias) R$ 25,00
Clafoutis é uma sobremesa típica da culinária tradicional francesa. Meio bolo, meio pudim, é uma torta delicada que costuma ser confeccionado com cerejas. No Brasil, a chef opta pela ameixa vermelha, mantendo o constraste de sua acidez com o doce do creme. Uma delícia.

domingo, 21 de março de 2010

Mentiras que nos contaram

POR DANUZA LEÃO
Quantas mentiras nos contaram; foram tantas, que a gente bem cedo começa a acreditar e, ainda por cima, a se achar culpada por ser incompetente e sem condições de fazer da vida uma sucessão de vitórias e felicidades.
Uma das mentiras:
É a que nós, mulheres, podemos conciliar perfeitamente as funções de mãe, esposa, companheira e amante, e ainda por cima ter uma carreira profissional brilhante.
É muito simples: não podemos.
Não podemos; quando você se dedica de corpo e alma a seu filho recém-nascido, que na hora certa de mamar dorme, e que à noite, quando devia estar dormindo, chora com fome, não consegue estar bem sexy quando o marido chega, para cumprir um dos papéis considerados obrigatórios na trajetória de uma mulher moderna: a de amante.
Aliás, nem a de companheira; quem vai conseguir trocar uma idéia sobre a poluição da Baía de Guanabara se saiu do trabalho e passou no supermercado rapidinho para comprar uma massa e um molho já pronto para resolver o jantar, e ainda por cima está deprimida porque não teve tempo de fazer uma escova?
Mas as revistas femininas estão aí, querendo convencer as mulheres - e os maridos - de que um peixinho com ervas no forno com uma batatinha cozida al dente, acompanhado por uma salada e um vinhozinho branco é facílimo de fazer - sem esquecer as flores e as velas acesas, claro, e com isso o casamento continuar tendo aquele toque de glamour fun-da-men-tal para que dure por muitos emuitos anos.
- Ah, quanta mentira!
Outra grande, diz respeito à mulher que trabalha; não à que faz de conta que trabalha, mas à que trabalha mesmo.
No começo, ela até tenta se vestir no capricho, usar sapato de salto e estar sempre maquiada; mas cedo se vão as ilusões. Entre em qualquer local de trabalho pelas 4 da tarde e vai ver um bando de mulheres maltratadas, com o cabelo horrendo, a cara lavada, e sem um pingo do glamour - aquele - das executivas da Madison.
Dizem que o trabalho enobrece, o que pode até ser verdade.
Mas ele também envelhece, destrói e enruga a pele, e quando se percebe a guerra já está perdida.
Não adianta: uma mulher glamourosa e pronta a fazer todos os charmes - aqueles que enlouquecem os homens - precisa, fundamentalmente, de duas coisas: tempo e dinheiro.
Tempo para hidratar os cabelos, lembrar de tomar seus 37 radicais livres, tempo para ir à hidroginástica, para ter uma massagista tailandesa e um acupunturista que a relaxe; tempo para fazer musculação, alongamento, comprar uma sandália nova para o verão, fazer as unhas, depilação; e dinheiro para tudo isso e ainda para pagar uma excelente empregada - o que também custa dinheiro.
É muito interessante a imagem da mulher que depois do expediente vai ao toalete - um toalete cuja luz é insuportavelmente branca e fria, retoca a maquiagem, coloca os brincos, põe a meia preta que está na bolsa desde de manhã e vai, alegremente, para uma happy hour..
Aliás, se as empresas trocassem a iluminação de seus elevadores e de seus banheiros por lâmpadas âmbar, os índices de produtividade iriam ao infinito; não há auto-estima feminina que resista quando elas se olham nos espelhos desses recintos.
Felizes são as mulheres que têm cinco minutos - só cinco - para decidir a roupa que vão usar no trabalho; na luta contra o relógio o uniforme termina sendo preto ou bege, para que tudo combine sem que um só minuto seja perdido.
Mas tem as outras, com filhos já crescidos: essas, quando chegam em casa, têm que conversar com as crianças, perguntar como foi o dia na escola, procurar entender por que elas estão agressivas, por que o rendimento escolar está baixo.
E ainda tem as outras que, com ou sem filhos, ainda têm um namorado que apronta, e sem o qual elas acham que não conseguem viver. Segundo um conhecedor da alma humana, só existem três coisas sem as quais não se pode viver: ar, água e pão.
Convenhamos que é difícil ser uma mulher de verdade. Impossível, eu diria.
Parabéns para quem consegue fingir tudo isso.

domingo, 14 de março de 2010

Use sal grosso em tudo

Um ingrediente fundamental na cozinha é o sal grosso. Eu uso em tudo, até pra temperar a salada no prato, desde que ganhei um saleirinho maravilhoso da minha cliente Janilce de Almeida. Ele mói o sal na hora, igual aos moedores de pimenta, é tudo de bom. O sal grosso é muito mais saudável do que o sal refinado e dá outro sabor a qualquer assado.
Experimente esse frango, super fácil, e comprove a diferença de sabor. É muito importante não deixar o frango ressecar. Cuide a consistência pra tirar do forno ainda úmido. Compre frango caipira, tem nos supermercados na seção de congelados. Eu compro sempre num mercadinho perto da escola do meu filho, o Perini. Você pode fazer a mesma receita com galeto ou até com um peito de frango com osso, se quiser em menor quantidade. Mas eu acho sempre vantagem já fazer o frango inteiro, é mais econômico e você pode congelar o que sobrar e depois usar num risoto ou numa sopa.

RECEITA
Frango crocante com alecrim
1 frango caipira inteiro
Ramos pequenos de alecrim
Sal grosso
Cebolinhas inteiras cruas, descascadas
Batatinhas cruas com casca
MODO DE FAZER
Tempere o frango com o sal grosso, esfregando bem todo ele, por cima da pele e por dentro da cavidade do osso do peito.
Explore as dobras entre os membros e acomode ali ramos de alecrim e por baixo da pele em diferentes partes e por dentro do corpo do frango.
Recheie a cavidade do bicho com as cebolinhas inteiras cruas. Leve ao forno recém aquecido com a parte da pele do peito para baixo. Acrescente as batatinhas cruas na forma em torno do frango. Asse por 50 minutos aproximadamente e vire. Termine de assar até ficar bem dourado. Você vai desprezar a pele, mas se não resistir, prove apenas um pedacinho, pois a pele tem muito colesterol. Retire as cebolas de dentro do frango antes de servir e as desmanche com o garfo e tempere com pimenta moída na hora, suco de limão e azeite de oliva extra-virgem.
Acompanhe de salada de folhas verdes e um bom Chardonnay.