quarta-feira, 30 de junho de 2010

O Instituto e a busca por Valores Humanos


Uma bela matéria na revista Itália em São Paulo 2010 mostra o importante trabalho do Instituto Anima De Sophia.
Leia o texto na íntegra no blog do instituto.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Flor do deserto

Um drama real da condição feminina

Flor do Deserto, de Sherry Hormann, traz a história da modelo somali Waris Dirie, vítima de mutilação genital na infância.
O filme está nos cinemas e é obrigatório, além de uma excelente produção: leia a crítica de Luiz Zanin Oricchio, no Estadão

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Onipotência

Por Jacob Klintowitz

A consciência de que o gesto gera à sua volta gestos complementares que, por sua vez, agem sobre os próximos gestos, sofrendo, desta maneira, ações de justaposições de imediatas consequências periféricas e, em círculos concêntricos, repercutirão na qualidade do existente, trouxe a um homem a noção de seu poder, a partir deste momento, o maior do planeta.
No início ficou imóvel, temeroso de suas atitudes. Na sua imobilidade permitia-se apenas meditar no gesto e suas consequências, as atitudes e a sua multiplicação, as variantes e a sua exponencialidade. Com os anos a sua análise alcançou a perfeição. Decidiu, então, alterar a qualidade do existente com o gesto mais apropriado para isto.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O mundo em busca de composição - há luz no fim do túnel

Novo marketing descobre que o consumidor também é humano
Enquanto o pessoal de finanças ainda divide o corpo humano em bolso, carteira e conta bancária, a turma do marketing começa a descobrir que o ser humano é algo mais complexo do que o apelo emocional das campanhas publicitárias sugerem. Quando gurus como Philip Kotler e Jack Trout começam a falar em coisas como "valores humanos", "a lucratividade deve ter como contrapartida a responsabilidade corporativa", "código da alma" e "não tente crescer meramente por crescer", é por que alguma coisa vem por aí. Em Marketing 3.0 (Campus Elsevier, 215 pp., R$ 55), de Philip Kotler, Hermawan Kartajaya e Iwan Setiawan, esse novo consumidor tem quatro componentes básicos: "corpo físico, mente capaz de pensamento e análises independentes, coração capaz de sentir emoção e espírito - a alma ou centro filosófico". O que leva o novo marketing a trilhar o Caminho de Santiago são as consequências da última crise financeira. Trout também faz sua ode contra Wall Street em seu Marketing - Em Busca do Óbvio (M. Books. 216 pp., R$ 65). Sobram críticas também para a nova geração de publicitários e profissionais de marketing. Uns, porque sobrevalorizam a criatividade e outros porque não suportam o peso do próprio ego.
No Valor Econômico, só para assinantes - Por Edson Pinto de Almeida

Tendências de consumo. Conheça 7 perfis
Observatório de Tendências da Ipsos detalha o comportamento das pessoas
Por Bruno Mello, do Mundo do Marketing: bruno@mundodomarketing.com.br
1. Go Bubbles
Como a globalização e a vida sem fronteiras não foram alcançadas, o mood agora é considerar o mundo, mas não é necessário estar lá. Estar “conectado” não significa, necessariamente, estar ligado a tudo o que acontece no mundo o tempo todo. Filtrar, selecionar e bloquear informações possibilitou limites. Conexão, interatividade, multiplicidade estão mais voltadas aos microcosmos, e são assim melhor administradas. Estas são as principais marcas da Tendência Go Bubbles “conexão no microcosmos” .
2. HiperSense
O desejo pela intensidade, surpreender e ser surpreendido, arriscar-se, ousar, sair do lugar comum, fazer algo diferente – peculiaridades tipicamente humanas – foram aguçadas pelos efeitos de massificação e da pouca diferenciação da era global.
Desde as primeiras ondas deste Observatório foram observadas diferentes formas de buscar uma emoção mais intensa: do desafio físico, que fazia subir a adrenalina nos esportes radicais, passando pelo exibicionismo, pelo voyeurismo, até a invasão do fetichismo.
Essas manifestações continuam, mas surgiram formas mais elaboradas de se fazer notar e de sentir. Muitas vezes associadas a mensagens edificantes: minar preconceitos, atenuar tabus, manifestar uma ideia... A ênfase agora está em despertar os sentidos de maneira inusitada, ilusionar, misturar, sobrepor os sentidos. Estas são as marcas da Tendência HiperSense “maximização dos sentidos”.
3. Venus Fever
Um caminho sem volta. A mulher não será mais a antiga “Amélia” e não se sente mais tão ameaçada pela perda de suas conquistas. Pode transitar mais naturalmente entre possibilidades: ora ocupando uma posição de mais liderança, ora compartilhando, sentindo-se frágil e pedindo proteção, ou até mesmo servindo ao marido e aos filhos. Da mesma forma, o homem é também mais livre para circular: mais sensível, vulnerável, parceiro e também pode ser mais viril, rústico...
Hoje, é a ideia de “compor” está no centro das atenções. O caricato, em qualquer sentido que seja, não tem mais espaço. Estas são características da tendência Venus Fever “He, she, it: a composição como possibilidade”.
4. Living Well
Bem estar é o foco da tendência Living Well. Na onda anterior já observávamos a diminuição das cobranças e estávamos mais livres das exigências sociais, o que deu o tom do “bem estar possível”, com forte conexão extra-corpus.
Agora identificamos duas vertentes a partir de um conflito: Finitude ou Longevidade? “Tem que ser hoje, porque pode acabar amanhã. E tem que ser todo dia, porque pode durar 90 anos”. Diante dessa dicotomia evidenciamos por um lado forte valorização do momento presente. Cuidar de si é mais possível do que cuidar do planeta ou dos problemas de ordem mundial. Por outro lado, evidencia-se mais preocupação com o futuro, com manifestações de generosidade, de dedicação aos outros, de ajudar, contribuir... Afinal vamos viver muito... A linguagem edulcorada e a generosidade são algumas das marcas da Tendência Living Well “bem estar necessário”.
5. ID Quest
Na atualidade ID Quest tem importante destaque: buscar as raízes para saber quem eu sou – e eu sou um mosaico.
Amigos pessoais são mais valorizados, mesmo que o contato com eles seja mais virtual do que físico. Momento de crise financeira também intensifica a necessidade de contatos mais sólidos e verdadeiros do que a ampla gama de desconhecidos. Sente-se também certo remorso, culpa por ter se distanciado durante certo tempo dos laços afetivos mais reais.
São evidentes manifestações claras de busca afetiva, como design de época, objetos do passado, colecionismo em alta, remakes de filmes e peças de sucesso, renascimento das mascotes de marca e criação de novas, valorização das histórias de vida, os pets e a sedução pela eternidade. Tudo em busca de uma relação mais emocional e mais afetiva como possibilidade de constituição da própria identidade, ainda que esta identidade se forme na composição.
É preciso respeitar o mosaico de si mesmo, privilegiar cada pedacinho de si. Essas são algumas das características da Tendência ID Quest “patchwork identitário”.
6. My Way
A tendência My Way apresentava-se em ascensão na onda anterior: a indústria a serviço da customização com possibilidades cada vez mais fáceis e acessíveis de se diferenciar; a indústria favorecendo a customização. Agora o foco passou a ser no indivíduo e em tudo que lhe agrada e singulariza. Não queremos apenas personalizar: somos autores-atores prontos para performar.
Agora, as manifestações de individualidade estão também expressas na relação com o outro, na co-autoria, nos processos de co-criation, na colaboração. O exercício da criatividade está na capacidade de transitar por vários estilos, atitudes e comportamentos. Ser único e ser múltiplo é o tom de My Way, “protagonismo e criatividade”.
7. Know Your Rights
É a mais atual das tendências. Vem crescendo em cada onda do Observatório. Alicerçada no paradigma contemporâneo “consumir é existir”, com ramificações para o consumo crítico, ético e sofisticado, esta tendência agora dá sinais de fusão entre os eixos “crítico” e “ético”: repudia-se tanto o excesso do capitalismo e das grandes corporações, quanto a forma de produção. E também não basta aderir a produtos éticos se o consumo for excessivo.
Ética e estética aglutinam-se: “é feio jogar papel no chão”. Festa do consumo responsável, dia sem compras, loja gratuita, são exemplos claros dessas misturas. As manifestações de insatisfação, repúdio e até vingança contra organizações e marcas proliferam-se na rede.
Na vertente da sofisticação do consumo, notamos sinais do surgimento de novos significados para luxo: momento de mais moderação e controle e atenção ao que se mostra. A ideia de excessos pode comprometer a imagem pessoal. Marcas de luxo voltam-se para o core business em busca de segurança e manutenção das vendas. Estas são algumas das evidências de Know Your Rights “Consumidores complexos e críticos”.
Pesquisa publicada no site http://www.zagaia.com/

terça-feira, 22 de junho de 2010

Confluência

As sombras giraram à minha volta e tive a ilusão de que eu seria o seu maestro. Mas elas estavam a minha volta e eu não era o seu mestre.
As sombras me envolveram e eu poderia pensar que eram as minhas sombras. Elas me envolveram e não eram as minhas sombras.
As sombras me envolveram e eu as senti macias, escuras, gulosas.
(Conto de Jacob Klintowitz)

sábado, 19 de junho de 2010

A tarde

Por Jacob Klintowitz
Recolheu o desenho e começou a explicá-lo para a mulher. Este entusiasmo sempre a emocionara. Colocou a mão no seu braço e o considerou com ternura. Ele explicou como seria com cor. Olharam-se com alegria e ela repetiu mais uma vez, para si mesmo, que o amava. Raios de sol os tingiam de pequenas luzes.
Ele foi o primeiro a acordar e riram um para o outro. Lembrou uma frase que se ajustava ao que haviam comentado. Era uma boa frase e ela ficou satisfeita. O seu olhar perdeu-se nas manchas de sol e acendeu um cigarro. Falaram sobre esses dois dias e ele voltou a considerar o pequeno desenho e a sua idéia de estrutura. Ela segurou o desenho com o braço estendido e o olhou. Tudo estava manchado de luz. Sentiu que era bom amá-la e que ela era uma boa mulher.
Tomaram café na confeitaria de sempre. Ainda se acenaram antes dela dobrar a esquina, e ele acendeu um cigarro e caminhou para o atelier.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Os bolinhos de carne do "Waltão, de Canoas"

Fiquei com saudades do tio Walter hoje ao ler a coluna de Mário Marcos na ZH. A história do enfrentamento dele com Di Stéfano na Europa (leia abaixo) ficou famosa e é a cara do meu tio, de fato. Walter Spiess não tinha meias medidas, só sabia a vida de concha, como me disse, em uma entrevista anos atrás, a atriz Arlete Sales: "Não sei a vida nem de colher de sopa, é só de concha mesmo. Eu e a Suzana Vieira". Pai de quatro filhos, sendo o mais jovem o chef Floriano Spiess Neto, tio Walter dava trabalho a minha tia Hélia, sempre às voltas com o fogão para atender ao estilo do Waltão, que gostava de um banquete para a família a cada refeição. E quando a gente chegava pra visitá-los, não deixavam por menos: tia Hélia corria pra cozinha para preparar bolinhos de carne como nunca comi iguais; e o tio Walter já abria as cervejas.
É dela a receita que publico aqui no blog.
Conhecem aquela do Valtão?
"(...) Nascia o jeito gaúcho de jogar.
A excursão foi marcante não apenas por este aprendizado, mas pela importância de um dos adversários do Cruzeiro, exatamente o melhor time do mundo na época.
Isso mesmo: o Cruzeiro enfrentou o Real Madrid do argentino Di Stéfano, equipe imbatível naquela década, e arrancou um empate.
Deste jogo contam que em certo momento, cansado da marcação e de mais uma queda no gramado, o grande Di Stéfano levantou-se, limpou a lama do uniforme branco, encarou o adversário brasileiro e perguntou, desafiadoramente:
- Sabem quem eu sou? Sou Di Stéfano, do Real Madrid.
Ao que o marcador, um zagueirão típico dos times de Foguinho, respondeu, impassível:
- E eu sou o Valtão, de Canoas.(...)"
Leia o texto na íntegra na coluna de Mário Marcos no Jornal da Copa de ZH

RECEITA
Bolinhos de carne
Ingredientes
1/2 kilo de carne moída de primeira
1 fatia de pão grossa embebida em leite ou água
1 ovo
1 dente de alho espremido
Sal
Salsinha picada
Farinha de rosca
Modo de fazer
Misturar a carne com o pão já bem desmanchado no leite ou na água, o ovo inteiro, o alho e a salsinha. Adicionar sal e amassar com as mãos até obter uma mistura homogênea de todos os ingredientes. Formar bolinhas de tamanho médio. Passar na farinha de rosca. Fritar em óleo bem quente. Escorrer em papel absorvente e servir.
Dica: colocar gotinhas de Tabasco ao comer.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Impressões do sol nascente

Por Jacob Klintowitz
A rua está deserta. Longas avenidas cinzentas, papéis imóveis na calçada, os luminosos estão apagados. Já terá amanhecido? Ou é a noite que tarda a chegar? As vitrines estão cerradas e são uma procissão as placas anunciando os nomes das lojas. Ou são pequenas asas de anjos. Uma rua sucede outra e estão todas vazias e não há um único letreiro aceso. Um jornal, com a ajuda do vento, exibe as suas páginas. É estranho este jornal. O céu está tão indefinido. O vento empurra um papel e ele parece um animal ferido. Uma tabuleta de coletivo: 420 - 235 - 308 - 502. Outra: 105 - 202 - 310 - 110. Não tardará a amanhecer e eu não ouso me perguntar: como é possível?

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Camarões com casca cozidos na frigideira, e na lareira

O frio deu as caras e inauguramos ontem a temporada de lareira em casa. O fogo é repousante e com um vinho e uma comida gostosa, não há nada melhor pra encarar o inverno e nocautear o estresse. Comemorei o início dessa temporada com uma frigideira de camarões. Comprei no BIG Cristal uma bandeja de 500gr de camarões com casca e sem cabeça, pré-cozidos, por R$ 17,98. Mais fácil de fazer impossível: picar uma cebola média, dourar em duas colheres de sopa de óleo de canola e acrescentar os camarões (usei 2/3 da bandeja), só pra esquentar e dourar um pouco mais, é muito rápido. Um pouco de sal e está pronto. Você pode comer como aperitivo ou como refeição. Uma baguete, uma salada de agrião roxo e um vinho tinto e está feito um jantar maravilhoso! 
Meu amigo Massimo Ferrari, de SP, sempre me dizia pra comprar uma frigideira de cabo bem comprido e preparar os camarões no fogo da lareira mesmo, ou uma omelete. Ainda estou pra fazer isso...

Filé de peixe à la belle meunière

Usei 1/3 da bandeja dos camarões com casca pra preparar um filé de peixe à la belle meunière, que é um prato super gostoso e bem fácil de fazer. O filé era de Saint Peter fresco (mais conhecido como Tilápia e apesar de eu ter medo dos criatórios, adoro esse peixe, pois é suave e tem uma consistência firme, o que facilita na hora de temperar e preparar, especialmente grelhado). Comprei o peixe também no BIG Cristal, por R$ 26,84 o Kg. Na verdade, o ideal nessa receita é usar camarões sem casca, mas dei todos pro Cássio e acabei usando esses com casca mesmo. Comemos nem a metade do prato e congelei o restante.

Veja a receita abaixo, que já dou com o camarão sem casca.
Pra completar a festa do mar, então, fiz um spaghetti com camarões no requeijão pro Cássio, que não gosta de camarão com casca e nem de filé de peixe... Comprei uma bandeja de 250gr, também no BIG, só que eram camarões grandes e descascados, congelado, pelos mesmos R$ 17,98. Também é muito fácil: numa frigideira, refogar no óleo os camarões, já descongelados, com cebola bem picadinha. Acrescentar sal. Depois o requeijão (eu gosto da marca Aviação), umas três colheres de sopa. Esperar derreter bem e está pronto. Cozinhar o spaghetti em uma panela com bastante água fervente, já com sal grosso (para um pacote de massa uso duas colheres de sal grosso). Ver no pacote o tempo de cozimento, escorrer e servir com os camarões.
Filé de peixe à la belle meunière
Ingredientes
4 filés de peixe de carne branca (Saint Peter, Linguado, Congro, Abrotea)
170gr de camarões sem casca
Duas colheres de sopa de alcaparras
1 sachê pequeno de champignons fatiados
Sal
Poejo
Azeite de oliva
Modo de preparo
Coloque as alcaparras em uma xícara e encha de água. Deixe-as de molho por uns 20 minutos, escorrendo a água por duas vezes.
Pegue uma fôrma ou um pirex e abra sobre ele um papel alumínio, deixando sobrar bastante dos lados para depois poder fechar um papillote. Acomode os filés de peixe já salgados sobre o papel alumínio. Acrescente os camarões também já salgados. Adicione os champignons e as alcaparras já escorridas. Coloque umas folhinhas de poejo. Regue tudo com azeite de oliva. Feche o papel alumínio para o vapor não escapar no cozimento.
Leve ao forno aquecido e asse por cerca de 30 minutos. Leve à mesa dentro do próprio papillote. Acompanha arroz branco.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Fim de semana em Carlos Barbosa

Fizemos uma viagem curtinha e super agradável a Carlos Barosa neste fim de semana. Eu queria comprar queijos e a cidade é grande produtora. A Granja Cichelero é um lugar muito simpático (RST 470 - Km 238 - Linha 12 - Tel: 54 3037.3583). A propriedade tem mais de 80 anos e utiliza produção própria de leite. Fabricam um parmesão especial, consistente e cremoso, temperado no ponto, uma delícia! Comprei três peças (queijo é bom de guardar na gaveta abaixo do congelador). Compramos ainda queijo coalho para assar e um queijo colonial redondo, grande e lindo, que guardei também embaixo do congelador (se o queijo mofa pelo lado de fora da casca, basta raspar com uma faca, sem problema algum, o queijo continua ótimo, pois queijo bom é o que mofa). E suco de uva. Tudo por R$ 52,00. No centro da cidade compramos outros queijos na Fetina de Formaio (Av. Rio Branco, 167 - Tel: 54 3461-1966), uma loja bem profissional em frente ao varejo da Tramontina (aliás, a empresa de Clóvis Tramontina é tudo na cidade, nada menos do que cinco mil pessoas trabalham nela, sendo a população de aproximadamente 22 mil habitantes, imagino que mais da metade sobrevive por conta das panelas do seu Clóvis). Ótimos queijos também, como um fundido e temperado com alho e salsa, por R$ 10,30 e um salame de javali fantástico, apesar de "carinho": R$ 18,20 uma peça de tamanho médio. Na Tramontina comprei um ralador de queijo para mesa (o meu já está muito velhinho), ótimo e lindo. Aliás, há vários modelos, com cores vibrantes e em inox.
Uma surpresa extremamente agradável foi o restaurante do jantar no sábado, o Culinart (Av. Rio Branco, 395 - Centro - Tel: 54 3461.1339), inaugurado há 20 dias, bonito, ótima comida, bom atendimento e preço super camarada, uma beleza. Comemos um filé de congro grelhado, bem alto, no ponto, perfeito, acompanhado de batatas douradas. E uma salada mista bem gostosinha. O Cássio foi no Spaghetti a bolonhesa. E as porções são para duas pessoas! Bebemos um Chardonnay Reserva da Aurora e água mineral. Ficou tudo por R$ 107,00. O hotel também era bom, San Carlos, numa rua próxima à rodoviária, na entrada da cidade. Café da manhã farto e diária bem barata: R$ 150,00 o casal, apartamento luxo (o que tem calefação), mais R$ 28,00 para a criança. Ficamos bem acomodados, pois o quarto é espaçoso e o banheiro também, com uma ótima ducha.
Passeamos à tarde por Farroupilha, onde comemos um Apfelstrudel super bem feito, ainda morninho, na Estação Café (Desvio Blauth - Via VRS 313 - Km 09). Tomamos dois espressos, uma água mineral e ainda comprei mais duas fatias do strudel pra levar (embaladas com todo o capricho): a continha ficou em 15 pilas. No domingo fomos ao Vale dos Vinhedos, onde visitamos a Casa Valduga. Mas não comprei vinhos, por que os preços são iguais ou mais altos(!) do que nas lojas aqui de POA, e aí não vale... É impressionante como cresceu e se sofisticou o Vale dos Vinhedos, as vias todas asfaltadas, um comércio pungente, boas residências. Mas o melhor de tudo é que não perdeu o charme e o clima interiorano.

sábado, 5 de junho de 2010

Mensagem

Por Jacob Klintowitz
Pensei em te dizer uma coisa importante e reveladora. Cheguei mesmo a escolher um papel extremamente branco para registrar esta palavra. Mas já não me lembro o que ia te contar e não sei mais quem é você.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A terra da liberdade

"(...)Vez em quando, eles faziam incursões militares ao interior para… caçar escravos! Isso mesmo: os antigos escravos e filhos de escravos, levados à terra da liberdade, instituíram a escravidão.(...)"
Outra coluna do David Coimbra que é preciso ler, no blog dele. Na ZH de hoje.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Entrega de orgânicos direto da horta em Porto Alegre

Li a notícia hoje no Radar55 e escrevi para a Sônia, do Sítio do Guido pedindo maiores informações.
Você entra no site e, no link Produção, escolhe as hortaliças que estão na opção "Sendo colhido". Depois entra no link Tele-entrega e marca de oito a 10 produtos para montar a sua cesta de hortaliças, que custa R$ 26,50, preenche os campos com endereço, etc, e eles entregam direto na sua casa, numa região entre o acesso para Gravataí e até o bairro Menino Deus. As entregas são programadas para as terças e quartas-feiras, das 8h às 13h. Para comprar outros produtos de produção do sítio, vá até lá: Frango caipira sem antibióticos; Ovos caipira; Frutas cítricas e Mel.
Para quem mora na Zona Sul de Porto Alegre, a opção é comprar no Sítio  Moresco, segundo indicação da Sônia. Veja também outras boas opções de produtores rurais no site da Prefeitura.
SÍTIO DO GUIDO
Telefone: (51) 3496.0592
E-mail: sitiodoguido@andreeu.net
Sônia Maria Passos
Telentrega, Atentimento aos clientes
E-mail: soniapassos2@ig.com.br
http://www.sitiodoguido.com/

SÍTIO MORESCO
Telefone: (51) 3246.0237, com Paulo Moresco
Rua Dionélio Machado, 10 - Bairro Aberta dos Morros.
Visitação mediante agendamento. Especializada em produção de flores, frutas e hortaliças.